Sei da sua insônia do futuro incerto,
Desespero, incertezas, dor e pranto,
num pesadelo adentrou um homem santo
Pra manter-se insensato num tal império.
Humilhando aliados e sem critério,
Seguindo à deriva no ar como um balão. Abalado pelas leis que lhe se incumbirão,
de analisar seus desfeitos e manobras,
os sonos das traições são suas obras,
E o povo acordará na próxima eleição.
II
Nosso estádio em plena paralisação,
sem investimento pra agricultar solo fecundo,
no poço do desenvolvimento chegamos ao fundo. Vivemos na rotina da vil perseguição. Sem assistência social para o povão. Sem merenda escolar sofreu nossa gente.
Em todas as ruas e vielas, chora o inocente
estão brincando com a fome que é coisa séria. Depois surge uma inimiga e insana matéria,
De quem pensa que o poder será eternamente.
III
Ainda existe professor crítico e decente. Que critica e diz não a essa sujeira. Num grande abismo estamos à beira. Queremos pros jovens um futuro diferente,
pois já de início mostravam claramente. Os retrocessos de muitos anos atrás.
Velhas políticas, ações fúteis e letais. Que compram gente como objetos
pra manter seu governo, sem projetos
Que só servem, aluns ricos e nada mais.
IV
Vi nossa cidade triste e fatos imorais,
mas será marcado na obscura história
Um retrato manchado, pela trajetória Como símbolo infiel de maldade voraz.
E provando que ali nem todos são iguais
Mostrou-se a força de leais cidadãos,
sem atitudes desleais de novos “vilãos”,
Pois as portas não estão escancaradas
e a sociedade segue todas estradas
pra o bem comum dos nossos irmãos.
V
Cultura, Assistência, saúde e educação.
Inflados pela vontade de poucos desejos,
vendo todo estrago alguns fazem cortejos
sabendo que tudo isso é em vão.
Tudo acaba pós época de eleição,
Eu não sei o que será dessa Altaneira,
da corrupção será nuvem de poeira,
Nos abalos da ganância que já anuncia,
E pra os professores é profecia:
desvalorização e muita asneira.
VI
De colegas ouço risadas zombeteiras,
tão sinistro, estão agindo feito louco,
Gargalham, a mim fazendo pouco
Das problemáticas tão rotineiras.
Com orgulho, a inveja, formas grosseiras,
A perseguição, o ódio e a maldade,
Prepotência, rancor, perversidade,
covardia, calúnia e arrogância,
São hospedeiros ceifando a relevância,
Dessa classe que eleva a humanidade.
VII
Agindo por vingança e pura vaidade,
por isso alguns não pode estar liberto,
E a consciência pesada não acha certo
No fino da balança da verdade.
Ter carinho, ser amável, ter lealdade,
São túneis num futuro reluz.
Pois conhecimento que é luz,
Todo lamento vai se transformado,
das amarras vai nos libertando,
o caminho do bem sempre conduz.
VIII
Nos meus versos sempre propus,
A libertação aos cruéis abismos
Deleita-te no amor, foge de tais ativismos,
que te atira pra forças que te oprime,
Depois assombrado pelo ditador regime,
Angustiado com a avareza dessa gente,
Que não respeita, reprime e só mente,
seja força de professores, sábios na vida
lute pleos direitos retirados sem medida,
Viverá fortalecido eternamente.
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