Quatro dias depois de se reunir com governadores de todos os estados do país, a presidente Dilma Rousseff avaliou o encontro, destacou que, assim com ela, os representantes dos estados foram eleitos democraticamente para mandatos de quatro anos e defendeu a necessidade de colaboração entre o governo federal e os estados para o país voltar a crescer.
“Gostei muito da reunião com os governadores. Apresentaram posições, sugestões e encaminhamentos importantes para o País. Nós temos em comum a eleição pelo voto popular majoritário e a responsabilidade de cumprir, no mandato de quatro anos, nosso programa de governo”, escreveu Dilma em sua conta na rede social.
É a primeira avaliação da presidente sobre o encontro com os governadores, na última quinta-feira, 30, no Palácio da Alvorada. Na reunião, Dilma explicou aos governadores as causas da queda da arrecadação e propôs aos estados uma parceria para enfrentar problemas e superar crise.
Em resposta, os governadores comprometeram-se a ajudar o governo a evitar a aprovação de projetos da chamada pauta-bomba, em tramitação no Congresso Nacional que, segundo o Executivo, podem gerar gastos adicionais, comprometendo o ajuste fiscal.
“É nossa obrigação, mesmo com as diferenças partidárias, dialogar para que o país saia com rapidez de suas dificuldades. Para que volte a crescer, com equilíbrio fiscal, inflação sob controle, gerando empregos e prosperidade para os cidadãos e suas famílias”, avaliou Dilma, pelo Twitter.
Redução de ministérios
Diante da crise política e econômica enfrentada pelo País, presidente Dilma Rousseff estaria avaliando promover uma ampla reforma administrativa. O objetivo seria reduzir bastante o número de ministérios - hoje são 38 - e estabelecer critérios técnicos para o preenchimento de parte dos mais de 22 mil cargos de confiança na administração federal. A informação é da jornalista Cristiana Lôbo, do G1.
Segundo ela, a tarefa de construir a nova reforma ficou a cargo do Ministério do Planejamento. Caso haja clima político, será anunciada nos primeiros dias depois da reabertura dos trabalhos no Congresso Nacional. A redução no número de ministérios, porém, deve enfrentar resistências dos partidos aliados, que exigem mais cargos no segundo e terceiro escalões.
Via O Povo
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