Ex-ministro dos governos Itamar
Franco (Fazenda) e Lula (Integração Nacional), Ciro Gomes (Pros) afirmou ser
“intolerável” atual mobilização de grupos que pedem impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT). Em entrevista ao
jornalista Paulo Henrique Amorim, o ex-ministro classificou setores que pedem a
queda da petista como“golpistas” e “frouxos”.
“O golpe não
acontecerá. Não vai ter e ponto final. Alguns de nós brasileiros estamos
dispostos a levar às últimas conseqüências. Basta isso para não ter golpe
porque eles [os que pregam o golpe] são frouxos, não aguentam a pressão das
ruas”, disse, em entrevista ao blog Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim.
Ciro reforça, no
entanto, que Dilma tem se lançado a uma “agenda prática” que vem
“desconstituindo a legitimidade” de seu mandato. “Eu disse pra ela que, se ela
conseguisse governar com esse ministério, eu queria trocar de anjo da guarda
com ela. Ela tem sorte porque esse Eduardo Cunha se desmoralizou muito
rapidamente”, disse.
“Ambiente golpista”
Ciro Gomes criticou
ainda questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as “pedaladas
fiscais” promovidas por Dilma para enquadrar contas do governo no que prevê a
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “No governo de Fernando Henrique Cardoso foi
pior e nunca aconteceu qualquer notificação por parte do TCU”, diz.
Ele critica ainda
“endinheirados do setor financeiro” e cobra que o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) não “dê vazão” a depoimento de delatores da Lava Jato contra a campanha
da presidente. “Isso é intolerável”.
Via O Povo
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