Após a derrota, em Plenário, para a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal (AP) 470 – cujo julgamento ficou conhecido como ‘mensalão’ nos jornais conservadores, e já apelidado de ‘mentirão’ por jornalistas independentes – encontra-se em uma posição de dificuldades junto à mesma mídia que o consagrou. Segundo a Corte, além de não haver quadrilha alguma, a sentença sobre os réus foi majorada para que as penas não fossem prescritas e garantissem o regime fechado.
A mesma mídia que defendeu Barbosa, mais uma vez, partirá para o ataque. “Qualquer sugestão de que haverá revisão criminal será tratada como “pizza” e haverá tentativa de insuflar a sociedade contra o STF. O que foi, aliás, o que fizeram durante todo o julgamento: tentaram emparedar o STF com a ameaça da “opinião pública”. A lógica do “linchamento”, da importância do “símbolo”, foi usada sem nenhum pudor pela mídia para chantagear os ministros do STF. Entretanto, a estratégia vai ficar mais difícil. A catarse inicial foi feita: os condenados foram presos. A grande novidade agora é: e se prenderam inocentes, e se o julgamento foi equivocado?”, questionou o jornalista Miguel do Rosário, em seu blog.
Leia, a seguir, a íntegra do artigo:
A mídia agora está tropeçando no próprio pé, porque o seu interesse exagerado, histérico, na condenação, não deixará de ser associado à vergonhosa truculência de Joaquim Barbosa. E não só truculência: a mídia está associada à decisão arbitrária de Joaquim Barbosa de atropelar a tradição legal e transformar o STF no instrumento de vingança política contra alguns réus.
Assistam ao vídeo. http://www.youtube.com/watch?v=I6zp6rnbNbM
Via jmunicipios
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