Após a polêmica envolvendo a empresa de compras premiadas COMPRAMIL, novas queixas chegam à redação do Site Miséria. Desta vez as reclamações são contra a empresa MOTOELETRO, constituída em 26 de Janeiro de 2009, na cidade do Crato, conforme registro da Receita Federal.
A cliente Inalda Santana Katia, relata que pagou “rigorosamente em dias” as 48 prestações no valor de R$ 185,00, cada. A última parcela, quitada em 20 de Janeiro do mês passado, lhe concedeu o direito de resgatar a motocicleta Honda Fan ou o valor atual do bem, de R$ 5.510,00, conforme acordado em contrato assinado pela empresa.
No entanto, um mês após o prazo estimado, a cliente não conseguiu resgatar o bem, tampouco obteve garantias da empresa MOTOELETRO que, nesta semana, fechou as portas da filial de Juazeiro do Norte.
Com todos os boletos em mãos comprovando o pagamento das parcelas, a cliente diz que não sabe mais a quem recorrer. “Aqui no Juazeiro já fechou, então fui até a loja do Crato, mas pouco resolveu. O gerente Emerson Alencar disse que iria me pagar, já deu inúmeros prazos e quando chaga no dia, ele some, não me atende e assim estou há um mês”, relata.
A exemplo de outros clientes, Inalda já realizou Boletim de Ocorrência contra a empresa, no entanto, se mostra desacreditada em reaver seu dinheiro investido. “Acho que a cada dia fica mais difícil receber, mas quero pelo menos que esta empresa não torne a lesar outros consumidores e peço para que os donos sejam punidos. Que a justiça seja feita”, clama.
Autorizada pela Receita Federal a comercializar motocicletas e motonetas novas e usadas além de prestar manutenção e reparação, a empresa com a razão social “Martha M L Simão Oliveira” está cadastrada no endereço Rua Tristão Gonçalves, número 186, Crato, segundo o cadastro na Receita. Porém, a MOTOELETRO mudou o endereço sem comunicar ao órgão, funcionando atualmente na Rua André Cartaxo (Crato).
Casos análogos ao de Inalda chegam a todo o momento à redação. Uma cliente de Tarrafas, que preferiu permanecer no anonimato, confirma que espera receber o bem desde Outubro. “São mais de 120 dias de atraso e nada. Os donos parecem fantasmas, ninguém os acha, ninguém tem notícia deles”, lamenta.
A empresa foi procurada para se manifestar sobre as acusações, no entanto, os contatos não foram atendidos.
Via Miséria
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